Friday, October 3, 2014

Morsas em perigo praia do Alasca



Aerial photo taken on 23 September 2014, shows a gathering 1,500 on Alaska’s north-west coast

Mais de 35 mil morsas foram avistadas esta semana em uma praia no Noroeste do Alasca, à procura de águas geladas no início da primavera do Hemisfério Norte. Grupos tão numerosos dessa espécie só foram vistos em 2007, 2009 e 2011.

 Morsas descansam no mar gelado de Bering Sea 
Junho2007 | foto : Gavin Bradly | NOAA
As morsas correm o risco de morrer na praia do Alasca, onde ficaram encalhadas, devido a fenómenos atribuídos ao degelo no Árctico causado pela alterações climáticas, disseram especialistas na quarta-feira.

Observação das morsas na praia do Alasca
Foto: USGS/EPA

Ao contrário das focas, as morsas não podem nadar por tempo indeterminado. Elas usam suas presas para se arrastar e se deslocar sobre a superfície.

Inicialmente, foram contabilizados na praia, cerca de 1500 animais, mas o número multiplicou-se rapidamente nos últimos dias.
"A nossa estimativa mais aproximada é 24 vezes maior agora", 
Megan Ferguson, Serviço Aéreo de Controle dos Mamíferos Marinhos do Árctico.
As morsas "ficam encalhadas, uma imagem que se tornou comum nos últimos seis a oito anos, como consequência do aquecimento global", afirma a Agência de Controlo Geológico Americano, em nota de imprensa.

Morsa fêmea descansa com sua cria
No Verão, o gelo afasta-se para o Norte das águas continentais do mar de Chukchi, nas águas de Estados Unidos e Rússia, uma condição que não se via há uma década.
"Durante os seus períodos normais de descanso depois de se alimentarem no mar, as morsas amontoam-se na costa", explicou Megan Ferguson.
Os animais agora estão em número recorde, lutando para encontrar o gelo e, assim, poder descansar no mar Árctico. 
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) fotografou o enorme agrupamento a cerca de 7,5 km ao Norte de Point Lay, uma importante aldeia do Alasca.
As morsas do Pacífico passam os invernos no Mar de Bering. As fêmeas dão à luz no gelo do mar, usando-o como uma plataforma de mergulho para caçar caracóis, moluscos e vermes sob as rochas. Mas, quando as temperaturas sobem no verão, a camada de gelo recua em direção ao Pólo Norte.

Cientistas indicam que o numeroso agrupamento pode ser mais um sinal das alterações climáticas, que provocam a perda progressiva de gelo no mar Árctico 

O fenómeno também se repete com os ursos polares, que dependem do gelo para sobreviver no Pólo Norte.

The Guardian publica uma fotogaleria que pode ver aqui


Walrus herds rest on sea ice during the spring breakup in the Chukchi Sea


35,000 walrus gather on the shoreline near Point Lay, Alaska. Pacific walrus looking for places to rest in the absence of sea ice are coming ashore in record numbers on Alaska’s north-west coast.

US reroutes flights around Alaska beach in attempt to avoid walrus stampede.
The plight of thousands of walruses forced to crowd on to an Alaska beach because of disappearing sea ice has set off an all-out response from the US government to avoid a catastrophic stampede.



Photo: USGS/AP

Pacific walruses in the Chukchi Sea off the coast of Alaska in June 2014. Researchers are trying to improve their knowledge of the animal’s numbers ahead of an expected US Fish and Wildlife Service decision on whether they need special protection.

Until 2007, it was unheard of for walruses to leave the sea ice for dry land for prolonged periods of time. But the retreat of sea ice has seen “drastic changes” in behaviour, Jay said. Walruses have struck out for beaches in six of the last eight years.

He said there was no doubt the migration – or “hauling out” as it is called – was caused by climate change.
“It is really a reduction in the sea ice that is causing the change in behaviour, and the reduction of sea ice is due to global warming,”
Chadwick Jay, research ecologist in Alaska with the US Geological Survey


Walrus in the Chukchi Sea, 2010


The biggest immediate risk factor for the walruses now is a stampede – especially for baby walruses – but they have been facing a growing threat from climate change, the scientists said.

The extraordinary sighting – the biggest known exodus of walruses to dry land ever observed in the Arctic under US control – arrived as the summer sea ice fell to its sixth lowest in the satellite record last month.
“Those animals have essentially run out of offshore sea ice, and have no other choice but to come ashore,” said Chadwick Jay, a research ecologist in Alaska with the US Geological Survey. Read more here
Watch the photp gallery here

We hope that these walrus could be safe. You must stop to destroy our planets and the polar animals.

Geração 'explorer'

03.10.2014

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