Monday, November 30, 2015

A COP21 : SOS Planeta





Em 2015, a presidência da conferência regressou a França que se candidatou para a zona da Europa Ocidental. 
A conferência foi preparada, de maneira inédita, com a presidência peruana da COP20 em estreita associação com a sociedade civil. 




A Conferência #COP21 está a ter lugar desde hoje, 30 de Novembro até 11 de Dezembro 2015 em Paris, Le Bourget.

Com 196 países presentes oficialmente, 40.000 participantes e cerca de 3.000 jornalistas, a COP21 deverá ser exemplar no respeito das normas em matéria de qualidade ambiental.
No encerramento da 3ª Conferência Ambiental do Quinquênio, o Primeiro-Ministro tinha declarado a luta contra as alterações climáticas como "a Grande Causa Nacional para 2015".



Porto, Portugal
créditos: Diogo Baptista/Demotix/Corbis




Berlin, Alemanha
Photo: John Macdougall/AFP/Getty Images


Houve manifestações inserida na Marcha Mundial pelo Clima em várias cidades portuguesas, tais como Lisboa, Coimbra e Porto, cidades que engrossaram a extensa lista de cidades que em todo o mundo aderiram a esta iniciativa.




Brussels, Bélgica
Photo: Nicolas Maeterlinck/AFP/Getty Images


Em Paris, onde começou hoje a COP21, realizaram-se várias acções simbólicas, incluindo um cordão humano e uma vigília de pares de sapatos que encheram a Praça da República. Esta foi a forma encontrada para substituir a manifestação, dada a proibição devido ao 'estado de emergência' que vigora na capital francesa. 

Esta mobilização global defende que os delegados presentes na COP21 cheguem a um entendimento sobre um Acordo Global de combate às alterações climáticas.




Tokyo, Japão
credits: Abaca

Na COP21 participam designadamente os Presidentes dos Estados Unidos, da China e da Rússia, bem como, entre outros, os principais responsáveis políticos dos diversos países da União Europeia.

Os 196 países membros estão reunidos na tentativa de acordar um consenso sobre o rumo que a Convenção de Clima irá tomar tomar e assinar um novo acordo global, que possa substituir o esvaziado e combalido Protocolo de Kyoto, único instrumento legal da Convenção. 

Os delegados vão negociar questões centrais ainda por resolver, como a natureza obrigatória do acordo e um possível entendimento para que os países pobres consigam travar combate às alterações climáticas.




Como ouviram, a Ecologia está em perigo! E os países mais pobres estão seriamente em risco de sobrevivência. Há que actuar mesmo já!

A tentativa é de arrancar uma série de directivas que permitam um acordo para que a temperatura média global do planeta não aumente acima de dois graus centígrados face à era pré-industrial.
É um limite que os cientistas consideram ponto de desestabilização do sistema climático. Neste momento, as contribuições de cada país, todas somadas, garantem apenas uma limitação a 2,7 graus.
A temperatura global poderá subir de 2 graus a 4/5 degraus, o que é imenso, pois que o aquecimento global tem vindo a subir nestes últimos anos.



Aquecimento global
créditos: NASA

Os recifes tropicais, as florestas, os glaciares estão a derreter, as espécies que desaparecem, ou estão em vias de extinção, espécies que migram, aspectos  sobre os quais já escrevemos várias vezes neste blog.

O Mar Arctico está verdadeiramente em perigo. Ouviram bem o expert em Biologia no vídeo acima.

A temperatura global poderá subir de 2 graus a 4/5 degraus, o que é imenso, pois que o aquecimento global tem vindo a subir nestes últimos anos.

Esperemos que os políticos cheguem a um consenso sério sobre um acordo ambicioso e vinculativo perante o desafio da desregulação climática que se aplicaria a todos os países.



The COP21 started today in Paris. Nearly 200 countries, 196 to be precise, are meet in Paris from today 30 November until the 11 December 2015, to work on the global agreement addressing climate change


Paris, France
credits: Reuters/Eric Gaillard

On November 28-29th, on the eve of the Paris Climate Summit, hundreds of thousands of people around the world took to the streets.
The Global Climate March was coordinated by a huge coalition of climate groups and activists working together, to show world leaders and delegates in Paris that the world is paying attention and the people are rising up.
Higher temperatures, extreme weather events and higher sea levels are all linked to a warming climate and could have a drastic effect on the world’s regions.
Since 1900, sea levels have risen by on average about 19cm globally. The rate of sea-level rise has accelerated in recent decades, placing a number of islands and low-lying countries at risk.



West Antarctic ice sheet
credits:Not mentioned

The retreat of polar ice sheets is an important contributor to this rise. Arctic sea ice is also shrinking because of higher temperatures, though it makes little contribution to raised sea levels.
By 2025, the United States has pledged to reduce greenhouse gas emissions 26 percent from 2005 levels.
Hoping all the world leaders sign a serious agreement addressing climate change

Geração 'explorer'
30.11.2015

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Monday, November 23, 2015

Um susto feliz! Bloco de gelo de icebergue fotografado




créditos : Alex Perov/Solent News
Alex Perov, um fotógrafo, captou o segundo em que um bloco gigantesco de gelo caiu de um icebergue com 50 metros de altura, no meio do oceano. 
O fotógrafo estava a passar por um icebergue, em iate, quando o bloco começou a deslizar para o mar. O bloco provocou uma onda gigante que seguiu na direcção da embarcação, provocando o pânico.

créditos : Alex Perov/Solent News

Situado na Baia de Disko, na Gronelândia, o icebergue em queda provocou um “mini-tsunami”, segundo palavras de Perov. 


Disko Bugt, Greenland


“Foi inesperado. Estávamos três pessoas a bordo, num pequeno barco e normalmente não nos aproximaríamos tanto de um icebergue, a menos de 100 metros”.


créditos : Alex Perov/Solent News
O colapso durou sete segundos e eu não o antecipei. Tinha a ideia de fazer algumas fotos ao arco do icebergue, foi um raro momento e, por sorte, a câmara tinha todas as suas definições preparadas para este tipo de fotografia”, 

Alex Perov
Até que o icebergue colapsou e enviou várias ondas gigantes até o iate. Segundo notícias, a reacção pronta da tripulação, que retirou o iate rapidamente do local, evitou uma tragédia para Perov e os seus companheiros de viagem.


credits : Alex Perov/Solent News
A Russian photographer, Alex Perov, has captured the split second that huge blocks of ice fell from a giant 160ft-tall iceberg in the middle of the ocean.

The incredible moment happened by chance when Alexander Perov tried to take pictures of a yacht passing in the iceberg's arc.

However, his awe soon turned to panic as the falling chunks crashed into the sea, setting off a big wave.


'The collapse lasted around seven seconds and I didn't anticipate it. The primary idea was to take a shot of the yacht in the arc of the iceberg.

'I had a rare opportunity to see everything from the very beginning and to take pictures of the whole event.

'By chance, all the settings of the camera were set already for this kind of shot.
'When it collapsed, it sent waves through the water which rocked the boat.

'When we heard the blast, we quickly turned the boat from the iceberg and sped away to avoid turning over.

'The specific problem for photographing it was I could not take the picture normally as I had to hang tight in the boat while we sped away from the wave, which seemed to me like a tsunami.' 

Wow! He had the courage to do it!

Geração 'explorer'

23.11.2015 

Creative Commons License


Source: Dailymail.co.uk

Tuesday, November 3, 2015

Antárctida : compensação de gelo?



Antarctida
AFP/Getty Images
http://img.obsnocookie.com/
A perda de gelo da Antárctida parece estar a ser compensada. Um estudo da NASA revela que a acumulação de neve, que começou há 10 mil anos, reuniu gelo suficiente para compensar as perdas que os glaciares têm sofrido. 
As conclusões deste trabalho de investigação, publicadas no Journal of Glaciology, contrariam, em alguns aspectos estudos anteriores que afirmam que a Antárctida tem perdido cada vez mais gelo.
A análise de dados de satélite mostra que o manto de gelo ganhou 112 mil milhões de toneladas por ano, entre 1992 e 2001. Este aumento sofreu, no entanto, uma quebra entre 2003 e 2008, passando para os 82 mil milhões de toneladas.
O glaciólogo Jay Zwally, um dos autores do estudo, explicou, em declarações ao  site da NASA, que estas conclusões “estão em concordância com outros estudos que mostram um aumento da descarga do gelo na Península da Antárctida, na zona do glaciar de Thwaites e da Ilha Pine na Antárctida Ocidental. A nossa maior discordância é no leste da Antárctida e no interior da Antárctida Ocidental – aí vimos um aumento de gelo que excede as perdas nas outras áreas.”
Para se chegar aos resultados, os investigadores calcularam, a partir da superfície, a quantidade de gelo que cresceu ou diminuiu. O cálculo é possível pela medição feita pelos satélites. Ou seja, nos locais onde a queda de neve recente na camada de gelo não é igual ao fluxo de gelo presente na camada inferior, a altura da superfície muda e o manto de gelo aumenta ou diminui.
Apesar de tudo isto, e segundo Zwally, “se as perdas da Península da Antárctida e de algumas zonas da Antárctida Ocidental continuarem a crescer na mesma escala das últimas duas décadas, as perdas vão atingir os ganhos a longo prazo no leste da Anctárdita, em 20 ou 30 anos. Penso que não haverá queda de neve suficiente para compensar estas perdas.”   
Mas há outros aspectos em que este estudo contraria os estudos anteriormente realizados. É o facto de os cientistas terem assumido que os ganhos registados no leste da Antárctida surgiram na sequência do aumento da acumulação de neve. 
Agora, a equipa de Zwally utilizou dados meteorológicos desde 1979 para provar que a queda de neve nessa zona reduziu em 11 mil milhões de toneladas por ano, utilizando também a informação da acumulação de neve nas últimas dezenas de milhares de anos, concluindo que a superfície do leste do continente ficou mais grossa.
Ou seja, como explica o glaciólogo, no “final da última Idade do Gelo, o ar ficou mais quente e transportou mais humidade pelo continente, duplicando a quantidade de gelo caído na camada de gelo.”
Boa notícia retirada destes resultados: o facto de “a Antárctida não estar, actualmente, a contribuir para a subida dos níveis do mar”.

Antractida
credits: NASA's Operation IceBridge

A new NASA study says that an increase in Antarctic snow accumulation that began 10,000 years ago is currently adding enough ice to the continent to outweigh the increased losses from its thinning glaciers.
The research challenges the conclusions of other studies, including the Intergovernmental Panel on Climate Change’s (IPCC) 2013 report, which says that Antarctica is overall losing land ice.

Credits: Jay Zwally/ Journal of Glaciology
According to the new analysis of satellite data, the Antarctic ice sheet showed a net gain of 112 billion tons of ice a year from 1992 to 2001. That net gain slowed   to 82 billion tons of ice per year between 2003 and 2008.
“We’re essentially in agreement with other studies that show an increase in ice discharge in the Antarctic Peninsula and the Thwaites and Pine Island region of West Antarctica,” said Jay Zwally, a glaciologist with NASA Goddard Space Flight Center in Greenbelt, Maryland, and lead author of the study, which was published on Oct. 30 in the Journal of Glaciology
“Our main disagreement is for East Antarctica and the interior of West Antarctica – there, we see an ice gain that exceeds the losses in the other areas.”  Zwally added that his team “measured small height changes over large areas, as well as the large changes observed over smaller areas.” Read more here

Well, it's a god new! We will continue to follow these reserches.

Geração 'explorer'
03.11.2015
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