Monday, March 26, 2018

Hora Planeta : Biodiversidade : mais de 100 baleias morrem na praia




Earth Hour 2018

Celebrou-se no passado dia 24 Março, o movimento mundial Earth Hour para homenagear o nosso Planeta, encorajando pessoas, comunidades e países a desligarem al luzes e aparelhos que não fossem essenciais durante uma hora. E a aderência mundial foi imensa. Países de todo o mundo em número de 188 participaram.
A iniciativa nasceu, como sabemos em Sidney, na Austrália, em 2007 e desde então expandiu-se por mais de 187 países e 7.000 cidades. Esta é portanto a 11ª edição da Hora do Planeta.
Foi celebrada mais uma edição de Earth Hour, uma semana mais cedo que o habitual, fim de Março, devido às comemorações religiosas da Páscoa
Assim, estamos certos que aderiram a acto simbólico de grande impacto ambiental, por volta das 20h30 ( hora local)


A nossa conexão com a Terra e a natureza é inegável: ganha do nosso Planeta e ganhamos todos nós. Daó que o tema 2018 tenha sido a Biodiversidade
A biodiversidade - a rica variedade de vida na Terra - continua a diminuir ano após ano. 
Este ano e até 2020, somos convidados a nos reconectarmos com a natureza. Redescobrir os espaços verdes da nossaa cidade, revegetar de edifícios, agricultura urbana, escolher alimentos que favoreçam uma agricultura que respeita o meio ambiente, petição contra projectos económicos destrutivos de espaços naturais, lutar contra o tráfico de espécies selvagens.
As causas? Perda de habitat, poluição, excesso de pesca, espécies invasoras e mudanças climáticas, que podem levar à extinção de uma em cada seis espécies. 

Lembremos Sudão, o último rinoceronte-branco do norte que morreu esta semana.



Baleias-piloto 
de aleta curta, praia de Hamelin Bay, Austrália 
Um grupo de cerca de 150 baleias-piloto de aleta curta ficaram encalhadas na sexta-feira, dia 23 Março, na praia de Hamelin Bay, a 300 km de Perth, Austrália Ocidental.
O alerta foi dado por um pescador e desde logo se mobilizaram mais de 100 voluntários, além de veterinários e autoridades competentes. De acordo com o Departamento de Conservação e Biodiversidade daquela região apenas seis baleias sobreviveram.




Voluntários tentam salvar as baleias-piloto 
Praia de Hamelin Bay, Austrália

Durante o resgate, Jeremy Chick, responsável pela operação de salvamento disse que “mover as baleias que ainda estavam vivas era logisticamente difícil devido ao terreno rochoso, à localização das baleias mortas e ao mar agitado”

O Departamento de Biodiversidade e Conservação disse que este foi um dos maiores eventos a que já assistiu envolvendo o encalhe de baleias em praias. 

Os cientistas vão agora recolher material genético dos animais que morreram para tentar perceber o que pode ter levado as baleias a aproximarem-se tanto da costa.





As baleias-piloto de aleta curta habitam sobretudo nas zonas tropicais e subtropicais e costumam ser vistas em grupo, normalmente com menos de 100 elementos.

Precisamos urgentemente de dar prioridade à biodiversidade e a natureza do nosso Planeta.

Foi com profunda tristeza que seguimos os esforços para tentar salvar tantas baleias. Mais uma razão, quase na véspera da Hora Planeta, para termos aderido à Earth Hour cujo hashtag foi Connect2Earth. 

Foi ainda mais premente desligar as luzes por uma hora para podermos expressar simbolicamente a nossa consciência e disposição de agir para proteger melhor a biodiversidade.





Earth Hour 2018

Our connection to Earth and nature is undeniable: Our planet's gain is everyone’s gain.
Biodiversity – the rich variety of life on Earth – continues to decline year on year. We must urgently prioritise ouplanet’s biodiversity and nature. 

A tribute to Sudan, the last rhino male white. Sudan is dead this week.
Remembering  the 150 pilot whales found beached at Hamelin Bay, about 300km (180 miles) past Friday, March 23. Only six whales have survived a mass stranding of pilot whales on the coast of Western Australia.



Map  Hamelin Bay, Perth, Western Australia
About 150 of the animals were found beached at Hamelin Bay, about 300km (180 miles) south of Perth.



Pilot whales died in Hamelin Bay, Perth
credits: uknown/ BBC
Their discovery by a local fisherman on Friday prompted a major rescue effort to return them to deeper waters.
However, by nightfall, more than 140 of the whales had died, with deteriorating weather conditions and the threat of frenzied sharks impeding efforts.

More than 100 volunteers, wildlife personnel and others came to the aid of the beached pilot whales, a species known to strand en masse.


Volunteers helping pilot whales in Hamelin Bay, Perth
credits: ABC
"I've never seen anything like it, seen so many whales beached like this," one tourist told the Associated Press news agency.

"Unfortunately, most of the whales beached themselves on dry land overnight [on Thursday] and have not survived," 
Jeremy Chick, Parks and Wildlife Service spokesperson 
As we could see, it's urgent #Connect2Earth#Connect2Earth was created to organise our efforts, allowing us to shed light on topics impacting our planet’s well-being.
How do you #Connect2Earth? Get involved now by starting conversations, sharing our thoughts, and spreading the word about our connection to this place we call home.

Geração 'explorer'

26.03.2018

Creative Commons License

References:

Observador/ Natureza
BBC/ Australia

Sunday, March 11, 2018

Arco de Gelo do Glaciar Perito Perito Moreno desmorona-se novamente !





Glaciar Perito Moreno, Patagónia (Argentina)
créditos: Glaciarum, Patagónia

A ruptura de um arco de gelo do gigantesco glaciar Perito Moreno, da Argentina, na Patagónia, começou neste sábado e pode durar dois ou três dias até ao seu auge. Um fenómeno natural que atrai milhares de turistas.




Glaciar Perito Moreno, Patagónia (Argentina)
créditos: Parque Nacional dos Glaciares da Patagónia

Ontem, sábado, dia 10 Março, a água começou a explodir no glaciar, segundo o responsável do Parque Nacional dos Glaciares da Patagónia, localizado a 2 000 quilómetros a sudoeste de Buenos Aires.

Ao longo do dia, o fenómeno "tornou-se mais evidente e volumoso", de acordo com a mesma fonte.

Glaciar Perito Moreno, Patagónia (Argentina)
créditos: Parque Nacional dos Glaciares da Patagónia
A água corrói o glaciar e o processo termina quando o arco, ou a ponte de gelo colapsa.

"O momento de ruptura é sempre espectacular. O que acontece é que desta vez se verifica mais acumulação de água do que nas últimas três ou quatro situações", 

Luciano Bernacchi, director do Glaciarium


O Glaciarium é um museu localizado perto do Parque Nacional GlaciarDe acordo com o especialista, este é um fenómeno natural para este tipo de glaciar, ou seja, ele mantém a sua dimensão média, ao contrário de outros que diminuem.
O colapso do glaciar Perito Moreno, Património Mundial da UNESCO, geralmente atrai milhares de visitantes apesar de ocorrer em Março, isto é, no final do verão e no início do outono austral.

Glaciar Perito Moreno, Patagónia (Argentina)
créditos: AFP
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/
Este fenómeno, um dos espectáculos naturais mais impressionantes do planeta, ocorre a cada dois ou quatro anos desde 2004, quando não aconteceu nos 16 anos anteriores. 
A última vez, em 2016, foi em plena luz do dia e milhares de turistas compareceram para admirar.

Em Maio 2017, comemorámos os 80 Anos do Parque Nacional Los Glaciares.


Glaciar Perito Moreno, Patagónia (Argentina)
créditos: Parque Nacional dos Glaciares da Patagónia
@ParquesOficial
The fragile arch of ice at the tip of a glacier in southern Argentina spectacularly collapsed into the water Saturday, 10 March 2018, a natural display that happens just once every several years. Last time it was in 2016.
Thousands of tourists had gathered at the Perito Moreno glacier, Unesco World Heritageto see the collapse of the pale blue bridge that had formed between the glacier and the shore of Argentino lake.


Glaciar Perito Moreno, Patagónia (Argentina)
créditos: Glaciarum at Patagonia, Aregentine
https://www.facebook.com/Glaciarium

Such arches form roughly every two to four years, when the glacier forms a dam of ice that cuts off the flow of water around it into the lake,until the water breaks through, opening up a steadily wider tunnel that eventually becomes a narrow arch and then collapses. It happened again yesterday, 10 March.
Watch the last break down in 2016:



The phenomenon, which is not linked to climate change, is due to Archimedes's principle, which holds that the buoyant force exerted on a body immersed in fluid is equal to the weight of the fluid displaced, explained Glaciarium, a research center and glacier museum in the Argentine Patagonia region.
"When that force causes the ice to detach from the shore, water begins filtering through and the process of breakdown begins, which is irreversible," 
Glaciarium
In 1917 occurred the first break. The process was repeated many times, at regular intervals that even have to fear for the demise of so prodigious show. Is that for the break occurs is necessary to comply with a series of steps that depend heavily on the action of both natural and other harmful changes made by the man on the environment. To understand the awesome phenom read more here 

In May 2017, we have celebrated the 80th Anniversary of the National Park Los Glaciares.

Geração 'explorer'
11.03.2018
Creative Commons License

Monday, March 5, 2018

Avalanches nos Alpes : França & Suiça






créditos: Didier Chalumeau

Pelo menos quatro pessoas morreram esta semana numa avalanche nos Alpes Marítimos, no sudeste de França, anunciaram as autoridades. A avalanche fez também um ferido e um desaparecido.
O alerta de avalanche foi dado pelas 12:45 (11:45 em Lisboa) na região de Var, nos Alpes Marítimos e numerosos polícias e bombeiros acorreram à zona afectada. A avalanche aconteceu perto do parque nacional de Mercantour, a cerca de 20 quilómetros da fronteira com Itália, fora da zona destinada à prática do esqui.



Alerta de Avalanches
Mercantour
créditos: Bonnaud Guilluame 

Duas avalanches registadas em diferentes zonas dos Alpes suíços causaram dois mortos e quatro feridos neste fim de semana, segundo a agência francesa AFP.
No sábado, uma avalanche ocorrida na zona de Lauenen (cantão de Berna) arrastou dois alpinistas, que faziam um trajecto de esqui numa área montanhosa elevada.
As duas avalanches aconteceram com um intervalo de cerca de uma hora. Dois helicópteros ajudaram no resgate e auxílio dos feridos. De acordo com a agência de notícias italiana, todos os envolvidos no acidente são estrangeiros.


Equipa de Socorro
créditos: REUTERS

Os alpinistas foram surpreendidos pela avalanche, mas um deles conseguiu libertar-se da neve e avisar os socorristas, que ainda transportaram o outro de helicóptero para o hospital, onde acabou por morrer, referiu a polícia local.
Uma segunda avalanche, registada no cantão de Valais, arrastou quatro excursionistas, um dos quais, de nacionalidade suíça, não sobreviveu aos ferimentos.
As vítimas faziam parte de um grupo de excursionistas que se encontrava perto da localidade de Entraunes, segundo fontes oficiais.


La station de ski française de Samoëns, près de la frontière suisse
créditos: Gilles Lansard/AFP

O sudeste de França tem registado intensas quedas de neve nos últimos dias e o serviço de meteorologia tinha já alertado para o perigo de avalanches na zona.
Desconhece-se, por enquanto, a nacionalidade dos mortos e a causa da avalanche. Inicialmente, as autoridades falaram em três mortos.



créditos: Jean-Christophe Bott/ EPA

Em Fevereiro, uma avalanche matou dois praticantes de esqui, um homem e a filha de 11 anos de idade, perto do resort de Val d’Isere, nos Alpes franceses. Outras quatro pessoas morreram em incidentes separados nos Pirenéus.
Segundo informações do serviço meteorológico francês, o nível de alerta para o risco de avalanches naquela zona esta sexta-feira era de 4 numa escala de 1 a 5. O sudeste de França, tal como muitas outras regiões, tem sido atingido nos últimos dias pela queda de neve.

Sensivelmente há um ano, uma avalanche nos Alpes Franceses, Tignes fez também várias vítimas. As alterações climáticas devem ser levadas a sério, nos tempos que correm.
O site Météo et Climat dá informações relevantes sobre os diferentes tipos de Avalanches

A ler para quem estuda alterações climáticas e desastres naturais nos currículos escolares.


Deux skieurs, dont un Belge, sont morts ce dimanche, 4 mars, dans deux avalanches dans les Alpes françaises. Un randonneur suisse emporté par une troisième coulée est porté disparu, a informé la préfecture de Haute-Savoie.
Un randonneur suisse et deux skieurs emportés par deux autres coulées étaient ce soir toujours disparus.
La première a enseveli un skieur sur le secteur des Posettes, dont l’aiguille culmine à 2 200 mètres d’altitude. Dégagée de la coulée par les secours en arrêt cardio-respiratoire puis ranimée, la victime a été transportée à l’hôpital de Sallanches, où elle est décédée quelques heures plus tard.





La seconde avalanche, survenue quelques minutes après sur le secteur voisin du Rang, a emporté un groupe de skieurs belges qui évoluaient avec un guide. L’un des ressortissants belges est mort sur place après avoir été retrouvé en arrêt cardio-respiratoire. Un autre a été blessé au dos après avoir sauté une barre rocheuse sur le domaine hors-piste de la station de Vallorcines, au nord de Chamonix.

Près de la frontière suisse, à Samoëns, des recherches entreprises vers pour retrouver un randonneur suisse porté disparu après avoir été emporté par une coulée ont été stoppées cinq heures plus tard en raison du mauvais temps.
L'homme évoluait en raquettes sur un secteur escarpé situé à 1800 mètres d'altitude au-dessus du refuge du Bostan avec son épouse, qui a été également ensevelie par l'avalanche, mais n'est que légèrement blessée.

Le couple, qui n'était pas équipé de détecteur de victimes d'avalanches (DVA), a été emporté par une avalanche de "150 mètres de large pour 200 mètres de long", ont précisé les secours en montagne, qui ont dépêché 40 secouristes à la recherche du quinquagénaire.

En février une autre avalanche en Suisse avait fait deux morts.





crédits: .@ Jean-Pierre Clatot/AFP

Au moins trois des avalanches qui se sont déclenchées depuis dimanche dans les Alpes suisses ont emporté près d’une dizaine de randonneurs à ski ou à raquette. Tous ont pu être localisés et extraits de la masse neigeuse, mais l’un d’entre eux a succombé à ses graves blessures. A lire ici

Il y a à peu un an, février 2017, une avalanche dans les Alpes Français, Tignes a fait aussi plusieurs victimes. Le changement climatique doit être pris sérieusement, actuellement.
Le site Météo et Climat donne même des infos très importantes sur les différents types de Avalanches
A lire si vous étudiez le changement climatique et les désastres naturels dans les cours, collège. 

Geração 'explorer'
05.03.2018

Creative Commons License
Sources: Observador/ Desastres Naturais
Le Monde/ Planète